Andreia Aguilar fala de representatividade com liderança no ranking Jogadora do Ano do BSOP

Jogadora fez bonito nos torneios mais caros da etapa.
Andreia Aguilar falou da importância do ranking

A empresária Andreia Aguilar mostrou todo o seu talento no grandioso e difícil field do BSOP São Paulo. A mato-grossense conquistou quatro premiações durante a etapa, sendo duas mesas finais em torneios high rollers. A performance rendeu a competidora 1.106,40 pontos e a liderança do ranking Jogadora do Ano do BSOP.

A ponta na classificação veio mesmo com a jogadora não indo para a etapa inaugural da temporada, na Costa do Sauípe. “Eu não sabia do ranking. Fui para o Rio de Janeiro, depois para uma formatura em São Paulo, já estava muito tempo fora de casa”, contou o motivo da ausência na Bahia.

Entretanto, a parada na capital paulista é algo que ela não perde. “Há três anos eu sempre vou para essas etapas, o BSOP São Paulo, Winter Millions e Milions. Nunca perdi um nesses três anos”. Questionada se a ida para etapa já foi visando o ranking, ela não titubeou. “Sou extremamente competitiva em tudo na minha vida. Ao saber do ranking fiquei muito mais animada e procurei estudar, tal como academia psicoterapia e contratei um instrutor para participar. Entrei pesado na disputa para vencê-la”.

Andreia também comentou sobre a performance nos torneios de buy-in elevado na etapa. “Gosto muito de jogar High Roller. São torneios muito difíceis, com jogadores de alto nível. Me surpreendi sim com minha performance, mesmo no Millions já tendo ficado em quarto lugar em um High Roller e um segundo em um Turbo KO”.

Andreia faturou um segundo lugar no BSOP Millions na temporada passada

A líder do ranking seguiu falando sobre enfrentar grandes jogadores nos torneios mais caros do Campeonato Brasileiro de Poker. “Quando meu pai faleceu, ele deixou as empresas para gente cuidar e é um ramo muito masculino. Eu precisei ser competitiva, mostrar mais vezes que era capaz do que um homem, pois é um mercado dominado por eles. Eu tenho mais três irmãs, todas jogam poker, mas eu sou mais competitiva, quero ganhar, seja ranking ou outra competição. Isso é de mim”, e seguiu falando sobre o aspecto que fazem o número de jogadoras serem bem menor nos eventos mais caros. “As mulheres geralmente são menos independentes financeiramente. Então, esses torneios mais caros, o número é menor. Mas vejo nas mulheres falta de posicionamento na questão ‘Eu posso, eu faço, eu acredito’.

Entretanto, com a criação do ranking Jogadora do Ano do BSOP, a empresária acredita que essa mentalidade pode mudar. “Com esse reconhecimento do BSOP com as mulheres que jogam torneios, que não são o Ladies, isso provavelmente irá mudar. Luto há anos por isso. Reconhecimento!”.

Andreia tem que dividir a paixão pelo poker com a vida de empresária, em que é dona de cinco empresas, em diversos ramos em três estados diferentes. “Todos podem dormir até tarde, mas eu não. Independente do horário que encerra o torneio, no dia seguinte às 8h eu preciso levantar para trabalhar”, revelou.

Mesmo com a vida profissional tão atarefada, a mato-grossense compartilhou como consegue deixar o poker tão presente em sua vida. “O poker salvou a minha vida. Quando estou na mesa, é o momento que eu extravaso. Consigo colocar para fora as minhas emoções, por isso eu vibro muito e comemoro minhas conquistas, é o que me faz viver”, e seguiu falando do carinho pelo esporte. “Sou extremamente apaixonada pelo poker, eu vivo pra fazê-lo crescer, para incentivar as mulheres. Eu quero vê-lo nas Olimpíadas”.

Mesmo não jogando a primeira etapa, Andreia Aguilar assumiu a liderança do ranking

O incentivo para as mulheres vai além do apoio em palavras. “Eu dou orientação num grupo de 65 mulheres, totalmente gratuito. Elas queriam aprender a jogar poker e o intuito é que elas se tornem campeãs e fortes. Elas veem em mim um exemplo de superação e a quebra de um tabu que mulher só dá all in com par de As [risos]”.

A jogadora explicou a principal missão do grupo. “O intuito é para elas acreditarem que também podem [alcançar resultados]. O poker é o esporte onde todas as pessoas podem vencer. Eu trabalho muito isso com elas, que não só podem, como vão fazer acontecer. As mulheres também sabem jogar, essa é a bandeira que eu levanto”.

Andreia Aguilar encerrou falando o que significaria o título de Jogadora do Ano do BSOP. “Mesmo falando o dia todo, não conseguiria expor o quanto isso seria importante para mim, pois sou muito dedicada. Tenho uma família que me apoia incondicionalmente, irmãs, filha e o amor da minha vida meu marido. Essa vitória será para eles!”.

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